Apresenta uma estrutura rectangular ou quadrangular, conforme a distância entre os troncos, e é constituída por troncos de madeira tratada. Estes encontram-se dispostos perpendicularmente entre si, e nos interstícios procede-se à colocação de estacas de arbustos autóctones e/ou plantas em torrão.
Efeitos
O efeito estabilizante da estrutura em madeira, uma vez apodrecida, será substituído pelo desenvolvimento do aparelho radical.
Âmbitos de Aplicação
Pode ser aplicada em margens fluviais e como sustento de taludes muito íngremes com fenómenos de erosão superficial. Também pode ser aplicada em zonas onde ocorreram deslizamentos de terras e escarpas rodoviárias ou ferroviárias muito íngremes.
Período de Intervenção
Deverá ser construída durante o período de repouso vegetativo das plantas.
Depois da construção do muro de suporte vivo e da paliçada, não conseguimos estar parados, a motivação era tanta que tinhamos de experimentar a construção de uma grade viva...
Esta técnica revelou ser mais trabalhosa que as anteriores, com pormenores construtivos mais complexos, até pelo simples facto de ter sido construída num talude com um declive de 50º.
Os elementos vivos implementados são arbustos em torrão, todos eles característicos do local de intervenção.
A obra foi realizada no mesmo local das anteriores, em Rio de Couros (Ourém), e aqui deixo um agradecimento especial aos colaboradores, Patrício Pereira, Pedro Gonçalves, e ao aguadeiro Mauro Freitas.
Saudações verdes
Aldo Freitas
Esta técnica revelou ser mais trabalhosa que as anteriores, com pormenores construtivos mais complexos, até pelo simples facto de ter sido construída num talude com um declive de 50º.
Os elementos vivos implementados são arbustos em torrão, todos eles característicos do local de intervenção.
A obra foi realizada no mesmo local das anteriores, em Rio de Couros (Ourém), e aqui deixo um agradecimento especial aos colaboradores, Patrício Pereira, Pedro Gonçalves, e ao aguadeiro Mauro Freitas.
Saudações verdes
Aldo Freitas
4 comentários:
Muito interessante! Assim como as anteriores.
Sou Eng.ª Florestal e estas construções são-me "familiares". Começo a achar que esta abordagem natural que está ainda pouco desenvolvida em Portugal, está espalhada de forma incompleta por vários cursos. Obrigada por dinamizarem a Engenharia Natural, que me parece o caminho certo na resolução de tantos problemas de erosão e degradação tão propícios no nosso país.
Saudações florestais
Ana Meyer
(meyerana@sapo.pt)
Olá, Ana!
Na realidade este tipo de intervenções requerem o conhecimento de vários domínios científicos (pedologia, geotecnia,botânica,topografia,...)e a convergência de diferentes especialidades académicas! Em Itália são conhecidas para além de técnicas de engenharia natural,por "sistemazioni idraulico-forestali" ou seja, intervenções de hidráulica florestal, referindo-se àquelas que se praticam em ambiente montanhoso, com objectivos de controlo de erosão/transporte de sedimentos e fomento da cobertura vegetal!
Tendo em conta, os efeitos benéficos e vantagens da aplicabilidade desta conjugação de esforços, que é a Engenharia Natural, privilegia-se a divulgação por todos aqueles que nela vêm uma mais valia para a gestão sustentável do território, nas entidades para as quais se encontram ligados ou não profissionalmente, de modo a criarmos interesse e expectativas para a sua experimentação e aplicação continuada.
Um abraço,
Vasco Rocha
Olá!
Me encantei com seu blog!
gostei de tudo !
Tenho um blog sobre o meio ambiente e gostaria muito de trocarmos links!
Para vir ti visitar frequentemente!
Minha url é www.salveonossoplaneta.blogspot.com
Bjus e esperanças*
Conto com sua visita e opnião!
Nádia Bonani*
Tens estes resultados publicados em artigo científico? Sou do Brasil e pretendo realizar um trabalho experimental desse gênero, com espécies adequadas ao local que estudo. Seu artigo me seria de grande valia. Se possível envie o link para meu email: denertm@yahoo.com.br. Agradeço desde já pela atenção.
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